Cirurgia de

Pterígio

  • O que é?

A Cirurgia de Pterígio consiste na remoção dessa “carne” com uso de anestesia local e, depois, realiza um micro enxerto conjuntival. O procedimento é considerado simples e de fácil recuperação. Mas, infelizmente, a cirurgia pode apresentar recidiva da lesão. No entanto, o método com enxerto diminui essa probabilidade

  • Como é feito?

A cirurgia consiste na remoção ou exérese do pterígio. O pterígio é removido e conjuntiva sadia do paciente é colocado e colada na área afetada. 

  • Quais são as indicações da cirurgia?

A cirurgia de pterígio é recomendada quando a doença chega no nível de atingir a córnea, causando embaçamento na visão ou dificuldade para focar em objetos, em casos nos quais o paciente desenvolve astigmatismo ou hipermetropia ou quando passa a afetar a qualidade de vida do paciente

  • Qual o tempo da cirurgia e da recuperação?

A cirurgia de pterígio dura cerca de 30 a 40 minutos e normalmente a pessoa leva de sete a quatorze dias para se recuperar e voltar à rotina de trabalho e do dia a dia. O procedimento consiste em diferentes formas de realização, mas no geral, é aplicado uma anestesia local antes do procedimento.

  • Orientações ao paciente:

Comumente, é utilizado um oclusor (tampão ou tapa olho) no olho operado durante 48 horas, para que não haja riscos de infecções. É importante permanecer o máximo de tempo em repouso nestes dois primeiros dias, de preferência deitado ou sentado em locais com baixa luminosidade.

  • Saiba mais / Curiosidades

Os tipos de pterígio estão ligados ao seu tamanho e às suas consequências. Existem três tipos:

  • Tipo I:a membrana formada no tipo I é bem definida e cobre a córnea menos do que 2 milímetros, não apresentando risco à visão do paciente

  • Tipo II:no tipo II a membrana já está maior e mais perceptível, cobrindo a córnea entre 2 e 4 milímetros. Este tipo pode alterar a curvatura da córnea, causando astigmatismo e reduzindo a percepção de forma e contorno dos objetos

  • Tipo III:já no tipo III, a membrana é ainda maior e ainda mais perceptível, uma vez que avança sobre a córnea mais de 4 milímetros. Além de causar astigmatismo, pode também deixar a vista embaçada, alterando a transparência da córnea

Além dos três tipos, o pterígio pode ser primário, que é quando o paciente tem a doença pela primeira vez, ou recidivado, quando a lesão volta após a remoção cirúrgica.

Independente de primário ou recidivado, ele pode apresentar dois aspectos distintos: atrófico e carnoso.

O de aspecto atrófico não possui tantos vasos sanguíneos, o que permite que as estruturas do olho debaixo da membrana formada sejam vistas. Já o de aspecto carnoso é mais denso, com mais vasos sanguíneos, não permitindo que as estruturas que ficam atrás sejam vistas.